Vitanima


Festival de filmes de animação com objetivo de exibir produções nacionais e internacionais, de artistas que se utilizam das inúmeras técnicas e linguagens da animação.

Em 2011 o Vitanima fará sua 3ª edição, desta vez na cidade de Recife, no Centro Cultural Correios Recife.

Além de informações sobre o festival em Recife, o Blog mostrará curiosidades dos filmes que integram a programação. Participe do Vitanima inscrevendo seu filme, sua presença ajudará a mapearmos o cenário da produção de animação nacional.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Marcelo Marão anima a conversa

Debate com o diretor, sexta-feira, no dia 18 de março às 20hs
Debatedor da 3ª Mostra Livre de Animação – Vitanima, Marcelo Marão foi um dos fundadores da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação), do qual foi presidente e atualmente integra sua diretoria. É professor da Pós-Graduação em Animação da PUC-Rio.

Marão faz em seus filmes crônicas ao mesmo tempo questionadoras e bem humoradas.
“O anão que virou gigante”, é um de seus desenhos mais inovadores. Uma narrativa inspirada na “improvável - todavia autêntica - história de um rapaz conhecido por apresentar a estatura mais oscilante já registrada”. Ao completar 21 anos de idade, ele media 1,18 m. A partir de então, começou a crescer rapidamente...o único ser humano na história da medicina a ter sido anão e gigante. “Mas”, diz Marão, “o foco da história não está nas proezas anatômicas, e sim no desenvolvimento psicológico do personagem”.
O diretor é também um exímio contador de casos – sempre com a pitada do inverossímil como acontece com todo desenho animado...

Basta ver as peripécias para realizar um dos seus mais bem sucedidos filmes, “Eu queria ser um monstro”, onde ele usa a técnica denominada “stop motion”. Cenários com bonecos de massa de modelar, em posições sucessivas, fotografados quadro a quadro, para finalmente se obter a sensação de movimento.

“Pedro Iuá, responsável pela construção dos bonecos, disse para eu passar em uma farmácia bem longe da minha casa e comprar uma pinça e vaselina sólida para colar as boquinhas e esmalte transparente para pincelar nos olhos dos bonecos” – conta o diretor.
“Trabalhamos durante doze horas seguidas para marcar a luz, montar as câmeras e o cenário”, relata Marão, “só paramos quando começou a pegar fogo no bambuzal da chácara ao lado. A nuvem negra subia até o céu. Por sorte não ventava”.
Marão recebeu prêmios nos festivais de animação de Gramado, no XIII Cine-PE, no Anima Mundi.

Essas e outras experiências vão estar presentes na conversa com ele. Agora é só chegar mais, colher informações, e aproveitar o debate.

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