A 3ª Mostra Livre de Animação Contemporânea – que se realiza nos dias 18, 19 e 20 de março – insere-se no momento especial de desenvolvimento do cinema brasileiro. Nestes dias Recife torna-se o epicentro do desenho animado nacional, com a apresentação do trabalho de dezenas de animadores.
Montagem de alguns dos filmes |
O projeto – patrocinado pela Empresa de Correios e Telégrafos – segue o objetivo central da primeira e segunda mostras que é dar maior visibilidade à produção de desenho animado realizada por autores brasileiros.
Mas a 3ª Mostra não se restringe à produção nacional: diretores, produtores e o público que frequentar as apresentações, o debate e a oficina vão travar contato com o que acontece na cena internacional.
As diferentes propostas estéticas, a diversidade cultural do país, o intercâmbio com a realização e propostas que são produzidas em outros países marcarão presença, assim como aconteceu nas mostras realizadas no Parque das Ruínas, Rio de Janeiro – 2005 e 2006.
Presença nas primeiras edições do evento, Otto Guerra, em entrevista concedida a Estevão Garcia, pouco depois da 2ª Mostra, destaca a poética que emana dos personagens utilizados por ele, em um de seus desenhos – a partir das tiras em quadrinhos de Angeli - Wood&Stock. Segundo Otto, neste caso, a poética torna-se presente quando se dá vida a um tipo de contestação que já passou, no anacronismo das figuras do hippie e do personagem da contracultura underground, presentes no desenho.
Cena do filme Wood&Stock |
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